A vitivinicultura é uma arte que requer dedicação e conhecimento. Neste artigo, focamo-nos nos principais truques para engarrafar o seu «néctar dos deuses».
1. Um «engarrafamento» em que dá gosto estar
Antes de mais, certifique-se que o espaço está limpo, com temperatura amena (perto dos 20º) e que a linha de engarrafamento está higienizada, sem fungos ou insetos, como traças do vinho.
2. Transformar água em vinho
Não é milagre, é ciência. Enxaguar as garrafas é fundamental para remover fungos, insetos e odores que possam comprometer a qualidade do vinho. Todas as garrafas devem ser lavadas e secas perto do momento do engarrafamento, recorrendo a uma enxaguamento, para que o processo seja mais eficiente.
3. «Branco ou Tinto? Cheio!»
O enchimento deve ser regulado com um enchedor de nível constante. Calcula-se tendo em conta o comprimento da rolha, o nível de enchimento legal, o vácuo e a temperatura.
Recomenda-se um mínimo de 15mm entre a extremidade da rolha e o líquido, pois este espaço livre permite a expansão do vinho e evita uma pressão excessiva.
4. «Bom vinho não precisa de rolha». Será?
Claro que precisa. Rolha de cortiça, sintética ou técnica (mista), além das modernas cápsulas roscadas. A de cortiça é a mais comum e tem excelente qualidade, porém, o «gosto a rolha» tem feito aumentar o uso das técnicas e das cápsulas, que também se revelam ótimas escolhas para facilitar o processo de abertura.
- Dá bom Ambiente! Apesar de ser feita à base de plástico, o facto de dispensar químicos, ter muito menos manutenção e gastos de água e ser duradoura, torna-a bastante mais ecológica do que à partida se poderia pensar.
- «Fresca e fofa» todo o ano: não murcha, não fica careca nem envelhece depressa, mantendo um aspeto impecável todo o ano.
Dicas de Limpeza:
- Regar duas vezes por mês, pelo menos, para limpar poeiras, e nunca lavar a temperaturas elevadas ou alta-pressão.
- Limpar com o ancinho de jardim e uma escovadora de cerdas compridas e semirrígidas.
- Pode usar sabonete neutro ou lixívia, seguidos de enxaguamento abundante, para remover nódoas e dejetos. Não aplique produtos abrasivos ou à base de solventes, há higienizantes próprios que removem ácaros e perfumam.
- Máquinas: a sopradora é excelente para remover os resíduos maiores, mas há aparelhos específicos para relvado sintético que escovam e recolhem os detritos eficazmente. O aspirador pode ser usado, desde que com potência moderada e se a relva não tiver areia sílica.
- Evite tudo o que possa fazer efeito lupa e derreter as fibras (vidro, alumínio, ferro,…).
Churrascadas com os amigos, festas com as crianças, brincadeiras com os «patudos», até uma bela sesta no baloiço… com este retoque de elegância e conforto, o jardim vai ficar ainda mais apetecível.
Por isso, é caso para lançarmos o novo hit: «Ó relvas, ó relvas, Agriloja à vista!».